quinta-feira, 13 de novembro de 2014

BIODIVERSIDADE BRASILEIRA: É PRECISO CUIDAR PRA PRESERVAR



A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra, eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países de maior biodiversidade).
Além disso, muitas das espécies brasileiras são endêmicas, e diversas espécies de plantas de importância econômica mundial, como o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (ou do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba são originárias do Brasil. A biodiversidade reúne toda a variedade de vida, desde micro-organismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental na composição do ecossistema. 
 

Biodiversidade da Amazônia
   Ela não é só a maior floresta tropical do mundo. A Amazônia também representa a maior biodiversidade, ou seja, possui uma variedade enorme de espécies de plantas, animais, fungos e bactérias, ainda não mensurada em sua totalidade, assim como seu patrimônio mineral. As estimativas dos cientistas são de que sejam conhecido somente 10% das espécies existentes na Amazônia brasileira.
Por enquanto, essa enorme riqueza biológica é um potencial pouco aproveitado pelo país. Estima-se que na floresta brasileira estejam os princípios ativos da maioria dos remédios do futuro, mas cerca de 70% do conhecimento científico sobre ela é produzido por outras nações. A riqueza da flora compreende aproximadamente 30.000 espécies, cerca de 10% das plantas de todo o planeta. São cerca de 5.000 espécies de árvores (maiores que 15 cm de diâmetro), enquanto na América do Norte existem cerca de 650 espécies de árvores. A diversidade de árvores varia entre 40 e 300 espécies diferentes por hectare, enquanto na América do Norte varia entre 4 a 25.




Ameaças à Biodiversidade da Amazônia
Em nenhum lugar do mundo são derrubadas tantas árvores quanto na Amazônia. Um levantamento da organização não governamental WWF, com base em dados da ONU, mostra que a média de desmatamento na Amazônia brasileira é a maior do mundo, sendo 30% mais intensa que na Indonésia, a segunda colocada no ranking da devastação ambiental. Na Amazônia a eliminação de florestas cresceu exponencialmente durante as décadas de 70 e 80 e continua em taxas alarmantes. A mudança no uso do solo tem mostrado afetar a hidrologia regional, o ciclo global do carbono, as taxas de evapotranspiração, a perda de biodiversidade, a probabilidade de fogo e uma possível redução regional na quantidade de chuvas.


A Biodiversidade e Animais em Extinção

O Brasil hoje está classificado como um dos países mais ricos em fauna e flora. A biodiversidade encontrada aqui é tão grande, que chega a ser capaz de obter 130 espécies  em extinção e ainda estar classificado como tal. Cada região brasileira possui um amontoado de determinados animais.
Alguns ameaçados de extinção em apenas 10 anos, outros com um pouco tempo maior de vida. Muitas são as causas por tal desenvolvimento, bem como o desmatamento que vem crescendo a cada ano, mesmo que haja tantas campanhas de conscientização.




Espécies Animais em Extinção

§  Onça-pintada - A onça pintada é um animal muito encontrado nos arredores do pantanal. Naquela região (onde é seu habitat natural) tem sido pouco vista e isso se deve a caça desregrada. Os caçadores se empenham em capturá-la, exatamente por obter a pele extremamente valiosa, utilizada na confecção de casacos e demais peças de roupa. No mercado internacional, a pele da onça-pintada chega a valer R$100.000,00.

§  Pica-pau-de-cara-amarela - Já esse tipo de espécie está localizado precisamente na Serra Gaúcha, está sendo extintos devido o desmatamento desordenado, isso faz com que estes pássaros fiquem sem alimento e consequentemente vem a morrer por falta de sementes nas árvores.
§  Ararinha-azul - A ararinha azul é uma das espécies que mais correm perigo. Estima-se que apenas 50 espécies estejam sobrevivendo nas regiões da Bahia e do Piauí. Sua plumagem é muito cobiçada no mercado internacional, o que acarreta à eles um perigo eminente, já que caçadores e admiradores as retiram de seus respectivos habitats.

§ Mico-leão-dourado - Com o mico-leão-dourado, o que aconteceu foi uma perda de território. A Mata Atlântica vem sendo atacada por muitos anos, a floresta já está “cansada” de tanto desmatamento. A situação é crítica naquela área e acaba afetando a maior parte dos animais. Restam ainda alguns deles vivendo na região do Rio de Janeiro.
 


§ Tartaruga-de-couro - A tartaruga costuma se alojar no litoral brasileiro. Os pescadores são os principais responsáveis pela sua extinção, já que lutam por causa de seus ovos e carne. O animal vem se tornando cada vez mais raro e estima-se que, em pouco tempo, esteja totalmente extinto.



Biopirataria

O termo biopirataria foi lançado em 1993, para alertar sobre o fato que recursos biológicos e conhecimento indígena estavam sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas e que as comunidades que durante séculos usam estes recursos e geraram estes conhecimentos, não estão participando nos lucros.
De modo geral, biopirataria significa a apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos. A exploração dos recursos naturais sem autorização do poder público, conhecida como biopirataria, é um processo recorrente na história do Brasil. Entretanto, o país não rompe com esse modelo, porque há nele uma relação de interdependência econômica internacional que cria uma série de obstáculos a um rompimento absoluto. Ou seja, os demais Estados, frequentemente apoiados por setores da própria sociedade brasileira e em vista de seus interesses, pressionam o Brasil no sentido de se manter nessa condição. Entre as implicações dessa atividade ilegal, destaca-se o impedimento do Estado de origem dos recursos naturais em exercer direitos soberanos no processo de utilização econômica dos produtos gerados a partir da biopirataria. Isso faz com que o Estado de origem não apenas deixe de se beneficiar quando da seleção de espécimes, mas seja obrigado a adquirir os produtos sem qualquer transferência de recursos financeiros e biotecnológicos.

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